segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
eugenia fajardo
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
rita taraborelli
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
o cosmo secreto – foi dito que todo ser humano, como ponto singular de um holograma, contém o cosmo em si. pode-se dizer também que todo o indivíduo, mesmo aquele reduzido à mais banal das vidas, constitui um cosmo. contém a multiplicidade interior, as personalidades virtuais, uma infinidade de personagens quiméricos, uma poliexistência no real e no imaginário, o sono e a vigília, a obediência e a transgressão, o ostensivo e o secreto, efervescência larvar em suas cavernas e abismos insondáveis. cada um contém galáxias de sonhos e de fantasias, impulsos indomáveis de desejos e de amores, abismos de infelicidade, vastidão de indiferença gelada, abrasamentos de astros em fogo, avalanches de ódio, extravios idiotas, clarões de lucidez, tempestades de demência … cada um contém uma solidão inacreditável, uma pluralidade extraordinária, um cosmo insondável. edgar morin
sábado, 3 de outubro de 2009
pedro paulo
o auto-retrato/retrato
escolhi fazer esta foto por varios motivos. é sempre muito dificil ter que escolher algo que o represente. ainda tinha o fato de que sempre que eu pensava na foto, eu pensava tb que ela será pintura. bom, ai me lembrei que tem uma foto minha, que eu acho que havia comentado com vc, que o flavio colker fez, um dia que eu chegava de uma corrida. ele, sem falar nada, pediu que eu agachasse perto da janela e um pouco de cima me fotografou. fiquei surpreso com o meu olhar pra lente, e tinha tb uma certa perspectiva que eu gosto. bem não é isso que esta nesta foto, mas achei ok.
são paulo
brasil
lua
no primeiro momento que vi o retrato, buscava encontrar semelhanças com a imagem fotográfica, tentando identificar o "eu" na nova imagem ... achei lindo, farto, feminino... e olhando mais e mais, via muito você... a imagem final acaba sendo uma bela fusão do que retrata e do retratado...
auto-retrato/retrato
buenos aires
argentina
terça-feira, 29 de setembro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
porque o auto-retrato?
foi criado um site na internet cujo nome é futuris.me, nele podem ser colocados textos, imagens e vídeos, programados para serem enviados no futuro, mesmo depois da morte de quem os enviou. a idéia é deixar uma "herança emocional’' para posteridade.
temos a necessidade de marcar presença, de não sermos esquecidos. temos também a obsessão de registrar tudo, desde o nascimento, os primeiros passos, todos os acontecimentos festivos, as viagens, etc. e de olhar para cada um desses momentos com espanto de sempre como se olhasse-mos para um estranho.
no auto-retrato estará sempre implicada a pergunta 'quem sou eu'? rousseau no livro primeiro de confissões escreve: “dou começo a uma empresa de que não há exemplos, e cuja execução não terá imitadores. quero mostrar aos meus semelhantes um homem em toda a verdade da natureza, e serei eu esse homem”.poderá um homem mostrar toda sua verdade sem se idealizar?
qual é a indagação do artista ao se auto-retratar? o que ele pode tirar dos volumes, superfícies e traços do seu próprio corpo ou face? na observação da própria forma, pode-se compreender algo além de sua superfície? tudo o que somos, nos afeta ou é experimentado por nós estará manifesto na parte exterior do nosso corpo? é possível uma narração visual da própria vida como expressão de uma interioridade?
dentro desse universo, imagino o auto-retrato ou o falar de si mesmo, considerada uma obsessão do artista contemporâneo, uma forma de afirmação de presença, ou melhor, um registro dela. é a memória de estar visível entre coisas visíveis. é a prova de estar incluído no mundo, e não isolado dele. ou talvez toda essa questão faça parte do que Fhilippe Lejeune chama de a “ilusão de eternidade”.(1)
1 Leonor Arfunch “El espacio biográfico” , pág. 33.
temos a necessidade de marcar presença, de não sermos esquecidos. temos também a obsessão de registrar tudo, desde o nascimento, os primeiros passos, todos os acontecimentos festivos, as viagens, etc. e de olhar para cada um desses momentos com espanto de sempre como se olhasse-mos para um estranho.
no auto-retrato estará sempre implicada a pergunta 'quem sou eu'? rousseau no livro primeiro de confissões escreve: “dou começo a uma empresa de que não há exemplos, e cuja execução não terá imitadores. quero mostrar aos meus semelhantes um homem em toda a verdade da natureza, e serei eu esse homem”.poderá um homem mostrar toda sua verdade sem se idealizar?
qual é a indagação do artista ao se auto-retratar? o que ele pode tirar dos volumes, superfícies e traços do seu próprio corpo ou face? na observação da própria forma, pode-se compreender algo além de sua superfície? tudo o que somos, nos afeta ou é experimentado por nós estará manifesto na parte exterior do nosso corpo? é possível uma narração visual da própria vida como expressão de uma interioridade?
dentro desse universo, imagino o auto-retrato ou o falar de si mesmo, considerada uma obsessão do artista contemporâneo, uma forma de afirmação de presença, ou melhor, um registro dela. é a memória de estar visível entre coisas visíveis. é a prova de estar incluído no mundo, e não isolado dele. ou talvez toda essa questão faça parte do que Fhilippe Lejeune chama de a “ilusão de eternidade”.(1)
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
porque considero um auto-retrato clicado por outra pessoa um auto-retrato e não um retrato ?
no retrato sou eu quem idealiza o outro, escolho o seu melhor ângulo, a sua melhor pose e determino o cenário onde ele será representado; sou projetada inteiramente nesse outro. construo sua identidade para mim. porém, quando determino, que o que vai ser feito é um auto-retrato, o outro se responsabiliza imediatamente pela constituição da sua própria imagem, é ele quem vai se apresentar de forma idealizada, é a sua auto-representação que estará em jogo. a pose será construída por ele. o fato de ser clicado por mim, por outra pessoa ou pelo disparador automático da máquina fotográfica, não muda essa condição de ser uma auto-imagem.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
sábado, 1 de agosto de 2009
terça-feira, 21 de julho de 2009
domingo, 19 de julho de 2009
sexta-feira, 10 de julho de 2009
quarta-feira, 24 de junho de 2009
o auto-retrato; a auto-representação; o falar de si mesmo; o falar de si próprio; a autobiografia; o eu; o diário íntimo; o meu perfil; a auto-imagem; o eu mesmo; em caráter pessoal; o não outro; o não diverso; tal qual; em si; de si; a reflexão sobre si mesmo; “o que sou eu então?”; a relação consigo mesmo; autoconsciência; consciência que funda a identidade; “relação que se relaciona consigo mesmo”; inter-relação; ...
sábado, 13 de junho de 2009
quinta-feira, 11 de junho de 2009
terça-feira, 2 de junho de 2009
o blog é dividido em três tipos de posts. um tipo é o que tem como título um nome de alguém, um auto-retrato e um depoimento (enviado por quem se auto-retratou). ao clicar seus nomes, eles serão linkados ao google maps e seus endereços ou localizações aparecerão lá. o segundo é o auto-retrato clicado por mim, com ou sem o depoimento do auto-retratado, seus nomes também estarão linkados ao google maps. e o terceiro tipo, são os textos ou imagens soltas, anotações ou reflexões sobre o retrato ou o auto-retrato.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
alexandre paulain
quinta-feira, 21 de maio de 2009
domingo, 17 de maio de 2009
mario moreira leite
esta quantidade de e-mails... é porque gostei do blog ,mas tive que recorrer ao dicionário para tentar entender o conceito de solipsismo: quase...
num filme que assisti, um alarme de carro disparou e o tim robbins desistiu de tentar entender um trecho de um livro de hegel, porém aqui nenhum alarme disparou e mesmo assim...hahaha!
são paulo
brasil
sexta-feira, 24 de abril de 2009
ausência
no caso da não presença do sujeito, isto é, a primeira ação será o registro do individuo ocupando um lugar e depois será registrado o mesmo lugar sem ele. essa desocupação ou vazio deve criar um contra-senso, pois sua ausência resulta também num auto-retrato. imagino que essa ação de fotografar a ausência, gere uma subjetivação, pois sublinha aquilo que deveria estar ali e não está mais, e que é intrínseco àquele individuo.
domingo, 29 de março de 2009
ausência
na relação entre o eu e o outro fica evidente a questão da identidade, a questão da máscara versus o disfarce, a questão da proximidade e distância; e finalmente, a questão da ausência como um conceito correlato a sua representação. a imagem fotográfica já tem como assunto intrínseco a ela, a ausência, uma vez que trata de algo que foi fixado num instante ou num determinado tempo e local, um “isto foi”.
domingo, 22 de março de 2009
quinta-feira, 19 de março de 2009
a pose escolhida
segundo barthes a pose é construída no mesmo momento em que é encarada a objetiva. “a partir do momento que me sinto olhado pela objetiva, tudo muda: ponho-me a ‘posar’, fabrico-me instantaneamente um outro corpo, metamorfoseio-me antecipadamente em imagem”.
segunda-feira, 16 de março de 2009
domingo, 15 de março de 2009
Porque o retrato/auto-retrato?
Confundir o auto-retrato com o retrato, significa trazer para a relação solipsista da auto-representação a questão da alteridade. Significa apropriar-se do auto-retrato que pertence a uma outra pessoa. Significa ainda problematizar e ampliar tanto o conceito de auto-retrato como o de retrato. Obriga um jogo entre o ser e o parecer, para singularizar uma identidade, entre muitas eleitas pelo individuo em questão. Finalmente, a escolha de fazer um auto-retrato, cuja a pessoa retratada, não é o próprio artista, constitui mais uma das estratégias de representação do sujeito.
sábado, 14 de março de 2009
segunda-feira, 9 de março de 2009
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