domingo, 29 de março de 2009

ausência

na relação entre o eu e o outro fica evidente a questão da identidade, a questão da máscara versus o disfarce, a questão da proximidade e distância; e finalmente, a questão da ausência como um conceito correlato a sua representação. a imagem fotográfica já tem como assunto intrínseco a ela, a ausência, uma vez que trata de algo que foi fixado num instante ou num determinado tempo e local, um “isto foi”.

quinta-feira, 19 de março de 2009

rubens mano


a pose construída
auto-retrato clicado por mim
são paulo
brasil

a pose escolhida

segundo barthes a pose é construída no mesmo momento em que é encarada a objetiva. “a partir do momento que me sinto olhado pela objetiva, tudo muda: ponho-me a ‘posar’, fabrico-me instantaneamente um outro corpo, metamorfoseio-me antecipadamente em imagem”.

segunda-feira, 16 de março de 2009

birger


auto-retrato
södermalm (a ilha onde moro)
estocolmo
suécia

domingo, 15 de março de 2009

Porque o retrato/auto-retrato?

Confundir o auto-retrato com o retrato, significa trazer para a relação solipsista da auto-representação a questão da alteridade. Significa apropriar-se do auto-retrato que pertence a uma outra pessoa. Significa ainda problematizar e ampliar tanto o conceito de auto-retrato como o de retrato. Obriga um jogo entre o ser e o parecer, para singularizar uma identidade, entre muitas eleitas pelo individuo em questão. Finalmente, a escolha de fazer um auto-retrato, cuja a pessoa retratada, não é o próprio artista, constitui mais uma das estratégias de representação do sujeito.

luiz horta


a pose escolhida: auto-retrato clicado por mim
são paulo
brasil

sábado, 14 de março de 2009

laercio redondo


södermalm ( a ilha onde moro)
estocolmo
suécia

segunda-feira, 9 de março de 2009

a pose

a questão aqui é a identidade, a máscara, a proximidade, a distância, a ausência, e a memória.